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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2014 já foi?

O tempo tá voando, correndo, e quando a gente vê não percebe no tanto de coisas que fez ou deixou de fazer em um ano. Particularmente, 2014 foi tão confuso que ainda não me caiu a ficha se ele já foi embora mesmo.
Tava lendo meu último post de 2013 e vi que meu maior problema naquele ano foi meu emprego e terminei desejando que eu fizesse um melhor emprego ou mudasse.
Bom, não me lembro ao certo como iniciei 2014, acho que posso até ter começado sem muito ânimo mas depois fiquei com a cabeça mais tranquila dando tempo ao tempo pra tudo e então percebi que as coisas começaram a fluir em tudo.
No emprego surgiu a oportunidade de fazer um curso em SP, o que me desafiou a me virar sozinha (ou quase já que a tia quis passear também), estudar, fazer prova, conhecer gente nova. Me empolguei, tirei dez nas duas provas, tive novo ânimo pra seguir em frente feliz.
Em fevereiro, a Gabi decidiu comemorar seu aniversário e foi a minha primeira "saída" de 2014, lutei contra o bichinho do desânimo e fui toda trêmula parece que prevendo que algo ia acontecer. E aconteceu, conheci gente nova e que foi legal enquanto durou, e revi gente que marcou minha adolescência. Parece que tive um remember da festa de quinze anos da mesma amiga. Foi bem legal e me causou umas perguntas da cabeça, gerou uma confusão na minha vida e acho que até hoje não resolvi ainda. Ahh em janeiro teve a formatura da Gabi, e me senti muito feliz por viver essa conquista com ela e a Nanny, minhas amigas de infância que conheci na adolescência e que nada muda ou separa.
No mês seguinte fui viajar pra Serra Negra, e depois de anos (lê-se muitos anos) tive tempo pra tomar sol, nadar, descansar. Voltei e já era abril, que teve o Lollapalooza. Até então não tinha decidido se ia, mas daí bateu um aperto no coração ao ouvir uma música do Imagine Dragons e não me imaginar lá no show. Então só tenho a agradecer a Bia por ter sido tão generosa e ter permitido que eu vivesse o show, o festival. Toda fila que enfrentamos valeu a pena. Amo festivais de música, shows, e não poderia ter sido diferente com o Lola. Fiquei na casa da tia da Gabi, onde fui muito bem acolhida, me senti uma partezinha da família como em vários momentos no ano. E de quebra fomos dar uma volta e conhecer a tão famosa Forever 21. Foi tudo bem marcante.
Voltei e fiquei doente por quase um mês, entre sinusite e otite. Foi uma crise bem forte.
Então é maio e depois junho e a Copa. Tava empolgada com a Copa, queria ter ido em um jogo se tivesse oportunidade. Apesar do fracasso do Brasil e da roubalheira de dinheiro com estádio e blablabla, acho um evento que sempre traz ânimo. Queria ter ido em bar assistir os jogos mas daí deu falta de ânimo e de companhia. Até que chega o aniversário da minha prima, um dia antes do meu, e reencontro com toda família depois de muitos acontecimentos. E percebo em como que eu pude ficar tanto tempo longe dos meus primos, no quanto eles me fazem bem e me animam quando estamos juntos, e no quanto que eu devo ter perdido. Quase perdi uma viagem. Já contei aqui a história da viagem, onde fui cara de pau e me convidei e fiquei confusa comigo mesma pensando se tinha agido certo, se minha espera era esperada, e na falta de intimidade que estava com minha família. No fim, depois de quase desistir de ir, Deus responde tudo e dá tudo certo. 
Me ocupei com a viagem em julho e agosto demorou mas chegou.
Férias e uma das viagens mais incríveis que já fiz. Me marcou por muitos motivos e um deles foi a reaproximação dos meus primos. Sinto que eles devem ter mudado alguns conceitos que tinham sobre mim. Realizei o sonho de conhecer a neve, senti frio na barriga, senti frio de frio mesmo, passei noites sem dormir e nem senti sono, conheci lugares inesquecíveis e fui embora com vontade de voltar e de programar a próxima viagem. Voltei pra casa e fiquei doente novamente, mais uma crise forte de rinite/sinusite que me deixou mal por mais de uma semana. Depois fui no melhor show do Jota Quest que já fui, vi tudo de pertinho, vi a banda descontraída e como sempre, lavei a alma. E o resto das férias fiquei em casa até cansar.
Voltei pro trabalho com uma pendência bem grande de último dia antes das férias. Foi difícil, mas tive que resolvê-la antes do desânimo me dominar. Em setembro fiquei mal, bem pra baixo, achando que tava totalmente desvalorizada naquele emprego e que precisava mudar o quanto antes. E daí converso, primeiro com Deus, depois com o chefe e decido esperar e então me acalmo.
Em outubro teve o casamento da Daia, amiga da faculdade e finalmente pude reencontrar as amigas da faculdade e botar um pouco do papo em dia. Foi emocionante e me senti bem feliz de ver pela primeira vez uma amiga casar.
Até o fim do ano tiveram muitos encontros com as amigas, com os primos, tiveram momentos no trabalho bem divertidos, festa da empresa, muitas risadas.
E no último mês do ano, me dá um desespero de muita coisa e toda aquela confusão que 2014 causou vem à tona. Acho que foi um ano tão complexo pra mim que meu corpo sentiu e não podia ser diferente, encerro o ano doente de novo. Dessa vez é gripe. Decido ir fazer os exames que o médico pediu em outubro.
Me estresso em dezembro como se toda a carga do ano caísse de uma vez só. E pra variar, meu emprego me causando chateação. Na verdade, sei que não é o emprego, mas sim algumas pessoas (ou uma só pessoa) que lá estão. Decido tentar uma nova oportunidade e parece que dá certo, só depende de mim.
Sabe, comecei muitas coisas em 2014 e não as terminei porque deixei o desânimo e a chateação me dominar. Tinha muito mais planos pra fazer meu ano valer a pena, mas as coisas vão acontecendo e nos fazendo mudar os planos ainda mais se você não tiver determinação o suficiente para levá-los a diante mesmo na dificuldade.. Resumindo 2014 em uma palavra: confuso.
Fiquei com muita incerteza na cabeça, meio perdida, sem saber que rumo tomar e na dúvida se quando escolhia algo, escolhia direito. Mas também fiquei bem feliz porque consegui criar histórias pra contar, conheci e me cerquei de gente que fez do meu ano mais leve, as minhas 365 páginas foram bem preenchidas. Foi um ano bom, que deixará algumas saudade.
Termino o ano com um aprendizado: é preciso ser racional em alguns momentos para que as coisas realmente aconteçam. Pra mim, dói muito um "não" mas tenho a certeza de que doeria muito mais se eu fosse só coração e dissesse "sim" para tudo. Não é errado ser racional.
Começo 2015 com algumas decisões a tomar, mas que eu quero pensar nelas só na segunda... Por enquanto fico aqui tentando entender que 2014 já acabou.

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