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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sexta-feira 13

Ando tão na correria que nem tinha parado pra observar que estávamos na última sexta-feira 13 de 2013, mas daí é só acontecer uns problemas no dia que alguém me lembro da tal sexta-feira 13. Já vou logo avisando que não acredito nessas coisas de que sexta-feira 13 dá azar e talz, sou otimista demais pra levar tudo o que ocorreu na minha sexta como algo "cabalístico". Foi só um dia ruim, e que dia hein!
Tudo começou normalmente, acordei pra ir trabalhar, peguei carona com minha tia como sempre, até que ela me fala no caminho ao meu trabalho que a árvore de Natal, que levei uma semana pra montar do jeito que queria, caiu no sofá, e despencaram os galhos e alguns enfeites. Chorei por dentro né, afinal tava tão linda e deu tanto trabalho. Whatever, perguntei se tinham empurrado ou algo assim e ela me disse que não sabia o motivo ao certo pelo qual a árvore caiu.
Até aí ok, quando voltasse do trabalho ia montá-la novamente =(.
Chego no trabalho e pensei que já tava ferrada e desanimada demais por lá e que nada mais de ruim poderia acontecer, mas aí o dia não tava bom né. Deu um problemaço com um cliente e foi "culpa" minha, quer dizer, fui induzida ao erro e deu a entender que eu estava mentindo pra tentar me livrar do problema. Resumindo, tive que conversar com meu chefe porque a possível solução do problema envolvia custos que não poderíamos repassar ao cliente por ter sido falha nossa(minha), e daí ele ficou putinho da vida comigo, disse que errei e tudo aquilo que eu já sabia e como um bom líder que ele não é, não me apontou soluções, só me apontou o dedo me julgando, como se eu tivesse criado um problema dez vezes maior do que de fato era. Fiquei zureta da cabeça, respondia as coisas sem pensar e a tensão tomou conta. Fui pro meu psicólogo favorito, o banheiro, chorei, gritei por dentro e tremi. Estava sendo injustiçada, porque como sempre ninguém vê o meu lado. Voltei pra sala com um bico maior que de um tucano e até aí já estava visível pra todos que eu não estava nada bem. Enfim, a vida continua, fiquei até o fim do expediente sofrendo com angústia até esperar o problema ser resolvida. Aparentemente, graças ao meu bom Deus, ele foi resolvido, mas só vou ter certeza na terça. Até lá meu estômago já deu vinte nós.
Em meio a essa bagunça no meu trabalho, minha tia me liga dizendo que não ia me buscar porque tinha dado um B.O. Ok, já tava tudo tão lindo que tava até me vendo pegando o ônibus pra ir embora porque meu pai até então tava ocupado com meu irmão e não ia me buscar.
No fim, meu pai me buscou, cheguei em casa e fui ver minha árvore. Ela estava toda desmontada já, minha tia descobriu que o pé dela tinha quebrado todinho e de um jeito bem estranho. Enfã, pensamos que se colasse ia dar certo.
E daí que descubro o tal do B.O. da minha tia, que acho melhor não contar porque internet é público demais e como envolve gente "louca", dá medo, mas posso resumir que ela teve danos materiais e psicológicos.
Só sei que é bobagem dizer porque foi sexta-feira 13, mas no fim desse dia cheio de tumultos, sentamos e rimos das nossas desgraças porque é o que nos restava. E claro, agradecemos a Deus por estarmos sãs e salvas.

P.S.: O pé da árvore não colou e como se não bastasse, quebrou o cano de sustentação dos galhos, logo, terei que comprar outra =/
Como se não bastasse também, caíram todas as lampadinhas que pendurei no toldo na frente da casa, logo, terei que colar tudo novamente.
Como se não bastasse parte 3, meu chefe disse que iria continuar o assunto comigo na segunda, mas se eu o bem conheço sei que vai falar mesmo na terça, talvez na quarta, talvez nunca, mas até então ficarei com um bolo no estômago, passando mal todos os dias porque o stress já é enorme demais pra aumentar.
E minha tia, bem, vai ficar bem eu espero. 

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