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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Sem Pipoca: Boa Sorte


Tô perguntando até agora por que minha amiga quis assistir o "Boa Sorte"? O que ela viu no trailer?
Bom enfim, acho que estava predestinado pra gente dar umas boas risadas. Mas não se engane, o filme não é de comédia, no decorrer do texto conto o por que das risadas.
A Deborah Secco não é minha atriz favorita, sempre acho que ela tá fazendo o mesmo papel em toda novela/filme, mas dessa vez até que ela surpreendeu, sua mudança e amadurecimento é notável, mas nada que me fizesse ter mais empatia por ela.
O filme conta a história (ou tenta contar) de João (João Pedro Zappa), um jovem com distúrbios comportamentais, que vai para um clínica psiquiátrica a mando dos pais. Na clínica ele conhece Judite (Deborah Secco), uma soro positiva em fase terminal, viciada em drogas e acaba se apaixonando por ela. Os dois continuam com suas maluquices, se drogando, e não recebem o apoio de seus familiares. Aliás, o filme retrata bem a falta desse apoio familiar, hora com cenas mais tensas, hora com cenas mais bem humoradas. E é nesse contexto que se faz o gancho para um melhor entendimento das personagens principais.
Particularmente adoro a Cássia Kiss e a Fernanda Montenegro e no pouco que aparecem dão um show a parte, com destaque para Fernanda nas cenas finais.
Não gostei do filme porque senti falta de um pouco mais de intensidade na história para não deixá-lo tão previsível, já que tinha de tudo para ser engraçada em alguns momentos e muito emocionante em outros. Tem cenas que são muito paradas ou desnecessárias e te dá aquela vontadezinha de querer que o filme acabe logo. Sei lá, parece muito mais uma série da Globo do que um filme.
Então se você gosta desse tipo de filme, vale a pena mas se você não se interessou nem pelo trailer, nem pelo casting, não queira dar uma chance. Talvez se arrependa rs.
Bom, o bônus do filme que me fez aguentá-lo até o final, foi um doidinho que sentou do meu lado (porque apesar da sala estar praticamente vazia, eu consegui sentar do lado de alguém rs), e que conversou com o filme o tempo todo. Fez gestos tocando um violão no ar, deu gargalhada (oi?), respondeu as perguntas que surgiam no filme, anotou os nomes do remédios (Lexotan, Rivotril etc), alucinou com a Deborah Secco pelada, enfim se movimentou muito quase caindo no meu ombro. Agora me diz: se o filme fosse legal eu ia ter ficado p*** da vida por ele não deixar eu prestar a atenção, mas com esse filme, eu me diverti horrores com o doido.
Foi o filme de drama mais comédia que eu já assisti! hahahahahahaha

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